

Evento, com realização do Instituto Tebas, ocorrerá no próximo dia 12, a partir das 18h, com caminhada e encontro na sede do Sindicato dos Bancários, região central da cidade.
Com narrativas antirracistas sobre a história social da cidade de São Paulo, a web série “Liberdade ou Morte: histórias que a história não conta”, projeto realizado pelo Instituto Tebas de Educação e Cultura, lançará no próximo dia 12 de julho, o segundo episódio com o título Marcha Noturna pela Democracia Racial. A programação terá início às 18h, com concentração na Praça Antônio Prado (Centro) com caminhada até a sede do Sindicato dos Bancários (Rua São Bento, 413 – Edifício Martinelli), onde às 19 horas haverá leitura de crônicas, fruição do ensaio fotográfico, seguidos de exibição do documentário e debate sobre o tema. Entrada 1 kg de alimento não perecível.
O episódio narra a 26ª. Edição da marcha, um dos marcos do protesto negro no Brasil contemporâneo, realizada anualmente na cidade de São Paulo, desde 1997. Em meio ao percurso da Marcha Noturna pela Democracia Racial, permeado por falas do escritor e coordenador do Instituto Tebas, Abílio Ferreira e por canções puxadas pelo Jongo dos Guainás, Abou N’Gazy Sidibé, Júlio Cézar e Cinthia Gomes, brotam significados deste evento histórico por meio de depoimentos de protagonistas da marcha como Padre Enes de Jesus, Gilson Negão e do saudoso Flávio Jorge.
As narrativas – visuais, fotográficas e textuais – desta edição retratam o movimento que nasceu em 13 de maio de 1997, quando pessoas saiam às ruas em silêncio, vestidas de preto com tarjas brancas, segurando velas acesas, protestando contra a celebração do 13 de maio e reivindicando o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares, como o feriado da Consciência Negra.
A web série Liberdade ou Morte: histórias que a história não conta é composta por sete episódios e foi lançado no mês passado, dia 21 de junho, data de nascimento do abolicionista negro, Luiz Gama, com o episódio Caminhada Luiz Gama Imortal. Os próximos títulos serão: Cerco Indígena a Piratininga; Cortejo em Memória de Chaguinhas; Marcha das Mulheres Negras; Marcha do Dia da Consciência Negra e Movimento Mobiliza Saracura Vai-Vai.
Todos os vídeos estarão disponíveis no site: www.institutotebas.org.br
Ficha Técnica
Episódio 2 – Marcha Noturna Pela Democracia Racial (2021, 27’, cor, 1080p)
Direção, roteiro, edição e finalização: Alexandre Kishimoto
Câmera: Caio Castor, João Leoci e Alexandre Kishimoto
Som: Vera Longo
Identidade visual: mercurio.studio
Motion graphics: Marcela Banduk
Composição e concepção da trilha sonora original: Aloysio Letra
Direção musical: Aloysio Letra e Ravi Landim
Arranjos: Ravi Landim
Edição: Ravi Landim e DJ Negrito
Música: Tiririca no Saracura (compositor: Aloysio Letra)
Intérpretes:
Voz principal – Luana Bayô
Percussão – Edvan Mota
Violão de 6 cordas – Ravi Landim
Violão de 7 cordas – Helô Ferreira
Clarinete – Laura Santos
Backing vocals – Aloysio Letra, Ravi Landim e Helô Ferreira
Mixagem e Masterização: DJ Negrito
Técnicos de som: Edvan Mota e DJ Negrito
Coordenação Geral: Abilio Ferreira
Produção Executiva: Vera Longo, Abilio Ferreira e Alexandre Kishimoto
Narrativas Textuais: Abilio Ferreira
Narrativas Fotográficas: João Leoci
Designer Gráfico: Danilo de Paulo
Webdesigner: Beatriz Oliveira
Assessoria de Imprensa: Central de Comunicação – Claudia Alexandre e Camila Gonçalves
Assessoria Jurídica: Shigueo Kuwahara
Uma produção: Esquisito Filmes
Realização: Instituto Tebas de Educação e Cultura
Apoio:
Mandato da vereadora Luana Alves
“São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural” (Secretaria Municipal de Relações Internacionais).
Liberdade ou Morte
Cada um dos episódios é constituído de duas obras artísticas, isto é, duas abordagens diferentes do mesmo tema: um ensaio de imagens do fotógrafo João Leoci, combinado com uma crônica de autoria do escritor Abilio Ferreira; e um audiovisual de Alexandre Kishimoto. A direção musical é do cantor e compositor Aloysio Letra e a identidade visual foi criada pelo designer Danilo de Paulo.
“Lançamos mãos dessas três linguagens – vídeo, foto e texto, para narrar de que maneira a agenda do movimento negro-indígena paulistano dialoga com o processo histórico de interpretação do Brasil, tendo como marco referencial o slogan do grito do Ipiranga, no dia 7 de setembro de 1822. As peculiaridades das três linguagens se articularão mediadas por um conteúdo comum que é a agenda mencionada. Entretanto, caberá à narrativa textual explicar as relações existentes entre essa agenda e os acontecimentos ocorridos ao longo de dois séculos de fundação do projeto brasileiro de nação”, disse Abílio Ferreira.
A expressão “Liberdade ou Morte” remete ao lema da Revolução do Haiti (1791-1804), numa interpretação crítica do projeto de nação veiculado pelo grito do Ipiranga (Independência ou Morte), cujo bicentenário foi comemorado em 2022, em plena retomada das mobilizações coletivas pós-pandemia. Já o subtítulo “histórias que a História não conta” lembra um dos versos do emblemático samba-enredo da Mangueira História para ninar gente grande, campeã do carnaval carioca de 2019.
O projeto foi financiado por uma emenda parlamentar da vereadora Luana Alves (PSOL/SP), executada pelo Farol Antirracista, política pública da Secretaria Municipal de Relações Internacionais (SMRI) de São Paulo.
Assessoria de Imprensa
Central de Comunicação e Eventos
Claudia Alexandre – centraldecomunicação@gmail.com
Camila Alexandre – (11) 97326-9170
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